terça-feira, 11 de maio de 2010

Como surgiu a idéia do livro...

Meu primeiro livro
A garota que gostava de ler.

É tão bom colocar as palavras em um papel e endereçar a uma pessoa que se interesse em ler. O entusiasmo é mágico e transparente aos olhos de quem escreveu. Um singelo momento de ternura e aprendizado faz-se transformar em um momento exuberante, sem nenhuma explicação do que se parece sentir. É assim que me sinto, feliz por saber que adoro escrever e pensar que um dia estarei escrevendo mais e mais. Desde pequena a minha brincadeira preferida era "Escritório" e minha maior felicidade era ganhar um caderno, quando eu via um caderno não conseguia só apenas olhá-lo, eu pensava em coisas bonitas e começava a escrever. Tinha o hábito de escrever letras de músicas cuja melodia estava na minha cabeça. Há mais ou menos quando tinha 13 anos escrevi "A procura de um amor" uma letra de música sobre o amor, eu imaginava me apaixonar um dia, ter alguém em meus braços e não parar de dizer: "Eu te amo", por isso gostava de escrever para imaginar, mas eu não contava a ninguém, fazia apenas para mim, é difícil ver alguém que aprecie uma poesia ou qualquer coisa do tipo com paciência se realmente não gostar.
Às vezes eu nem sabia o que escrever, apenas pegava o caderno, lápis, caneta, até por vezes enchia a mesa de lápis de cor, quando não estava escrevendo,estava desenhando, na escola os professores sempre me davam dez nos meus dezenhos, eu sempre fui detalhista e gostava de observar bem o que eu estava fazendo e detalhava tudo.
Eu tinha um caderno de confissões, aqueles que toda menina gosta de ter para escrever como foi seu dia, era como um melhor amigo, mas que esse apenas te ouvia. Tinha meus cadernos de poesias e lia muito, adorava imaginá-las. Depois fui querendo ter vontade de escrever minhas próprias poesias, e quando escrevia acabava guardando. Depois de um tempo quando sentia vontade de pegar as poesias para ler e lia as que eu escrevia eu não acreditava que eu havia escrito as mesmas e me impressionava com isso.
Eu adoro escrever, escrevo poesias de todo o tipo, escrevo letras de músicas, porém estão guardadas também, acho muito difícil ser reconhecida como uma poetiza ou uma cantora ou coisa assim, nesse mundo as pessoas sofrem, pensando assim eu não arrisco. Agora estou escrevendo um livro, mas não sei se vai sair ou se vai ficar guardado. Adoro ler, principalmente um livro que me ensine, que tenha uma boa história a ser contada. Um dia acabei comprando "Seus pontos fracos" do Dr.Wayne W.Dyer, eu namorei aquele livro aproximadamente uns dois anos, ás vezes quando tinha dinheiro nem lembrava, mas, um dia eu coloquei na cabeça que aquele livro era importante e eu o comprei, estava em um momento novo na minha vida, e tinha muita confusão na minha cabeça e estava cheia de pontos fracos. Quando comecei a ler eu me senti feliz, refleti em cada momento do livro, aquelas palavras me ensinaram a dar valor a muita coisa que eu nem acreditava ou tinha deixado de acreditar. Eu sou persistente naquilo que tenho certeza que vai ser bom pra mim, ou que seja do meu agrado, não aceito não ter aquilo que quero muito ter.
Um certo dia vi um filme, "Crepúsculo" vi o Trailers e fiquei animada para vê-lo, quando vi eu me apaixonei, tenho fissura por histórias de amor complicada, mas que tenha mistério e depois que eu soube que havia o livro do filme eu o li e não consegui mais parar, li o segundo, o terceiro e o quarto, em poucos meses eu li quatro livros de mais de quatrocentos páginas, eu contava para as pessoas e elas não acreditavam. Só falta vir o terceiro e o quarto filme, estou louca para ver.
Fiquei triste por um tempo porque não tinha mais o que ler, nenhuma história me fazia sentir vontade de querer ler, foi então que eu pensei em um livro que eu tinha comprado antes de começar a ler crepúsculo e o tinha abandonado. Eu comprei "A menina que roubava livros" de Markus Zusak, comecei a lê-lo novamente, antes só tinha lido algumas páginas, o livro tem trezentas e oitenta duas página, eu me empenhei a ler ele todo, e não consegui mais parar, em duas semanas já o tinha terminado e parece que ficou um vazio em mim, aquele história me deixou triste e feliz, pois a menina cresceu, e juntamente com seus pais adotivos alemães, morreram bastante gente por causas dos bombardeios que havia naquela época nazista, ela adorava ir até o porão ler ou escrever, e nesse último dia ela estava escrevendo seu próprio livro. Seus pais haviam abrigado um judeu amigo que estava desabrigado e o mesmo fez amizade com Liesel, a menina que roubava livros. Essa história me deixou com uma enorme vontade de escrever um livro, e foi ai que criei um título "Um olhar do passado", mas eu não tinha idéia de como começar, nesse momento eu estava fazendo meu trabalho de conclusão do curso, cujo tema era "Tradições açorianas e suas grandes transformações", estudei toda a história da Ilha de Santa catarina, Florianópolis, que é onde eu nasci e moro até hoje. Queria contar uma história, mas, de forma mais gostosa de ler, falando de um casal apaixonado, ou coisa assim, porém, as idéias não fluíram. Então, fiquei pensando no quando eu adoro ler, e pedi alguns livros de romance para uma amiga, e li "Amor por correspondência" de Jacqueline Baird. Eu amei a história de amor, fiquei pensando em como alguém tem tanta facilidade de escrever assim?, então resolvi me testar e pensei no título, se chamaria "A garota que gostava de ler" e comecei a escrever.Em duas semanas escrevi setenta páginas e depois quando comecei a reler eu não acreditei ter escrito aquela história. A idéia desse tema é de mostrar que a garota amava ler,e que baseava a sua vida nos livros que lia, nas histórias que acreditava para sua vida, e eu cito muitos livros, que é do meu imaginário, claro! E que ela lê. Ela se apaixona, sonha, e também aprecia a história de seus pais, que se apaixonaram a primeira vista e se casaram apaixonados. Fiquei pensando em uma cidade do estado de Santa catarina que eu pudesse me espelhar, porque Emilly, chamada assim, adorava a natureza, as cores e os sentimentos. Eu procurava uma cidade pequena. Pensei em Içara. Uma cidade com muita natureza, lagos, cascatas, e eu pesquisei a história e percebi que a cidade fora habitada com metade da população por imigrantes açorianos, italianos e também polonesês, alemães... E com isso inclui meus conhecimentos e escrevi. Estou feliz de ter conseguido escrever e não consigo parar até achar que está bom. Por enquanto é só pra mim, quem sabe um dia ele não sai nas bancas? vou esperar.

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